sábado, 30 de julho de 2011

Câmera de 750 fotos

Popular Science set. 1917 CAMERA AÉREA PARA 750 FOTOS WW1
1917 – A criatividade na Primeira Guerra foi muito incentivada. Algum cara muito inteligente adaptou uma câmera portátil de cinema para tirar um fotograma por vez. Assim, uma película de meia hora, podia voltar com até 750 fotografias tiradas. Note que as máquinas fotográficas daquela época tinham ainda chapas de vidro ou filmes 6x6 de no máximo 12 fotos, para as mais avançadas. Isso foi utilizado para reconhecimento aéreo. Depois, é claro, os cineastas perceberam que havia centenas delas a disposição para animações stop motion.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os alemães riram de medo!

Popular Science set. 1917 ASSUSTADOR UNICICLO MILITAR PARA MENSAGEIROS COR
1917 – E se não fosse a armadura de 25 kg, os mensageiros americanos podiam ter sido pilotos dessa geringonça. É um “uniciclo” de duas rodas… com motor a gasolina e hélice. A ideia era substitui cavalos e motos. Dá para imaginar o que seria um tombo deste treco ou uma perda de controle numa curva com a hélice avançando sobre as tropas? A revista de setembro deu nada menos que 8 páginas com diagramas e explicando até mesmo como pilotar essa máquina que nunca teve nome. Ainda bem!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Armadura, armadilha

Popular Science set. 1917 ARMADURA DE 55 LIBRAS WW1
1917 – entre as maluquices propostas para soldados na Primeira Guerra Mundial estava essa armadura moderna a prova de balas de fuzil (mais ou menos…) Os inventores pretendiam que os soldados se deslocassem em ataques contra trincheiras, por arame farpado, crateras e lamaçais com esta traquitana “leve” de apenas 25 kg. Por sua vez, os soldados preferiram morrer a usar essa proteção.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Máquina de escrever com fontes trocáveis

Popular Science jul.-dez. 1917 MAQUINA ESCREVER MULTIPLEX
1917 – Gente, prestem atenção. Se você tem mais idades, conheceu as máquinas elétricas IBM com esferas de fontes e as Olivetti com o sistema margarida. Só que essa aqui era de 1917 e fazia a mesma coisa. Havia várias famílias de fontes em cilindros intercambiáveis. Vale a pena clicar para ler a matéria em tamanho grande. As antas, no caso são as pessoas em geral que não deram valor para este sistema e preferiram comprar máquinas de um tipo só.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Patins de lâmina com rodinhas

Popular Science jan. 1920 PATINS DE LAMINA COM RODINHAS

1920 – Isso devia ser um meio de transporte fatal. Fala sério, estas rodinhas não podiam aguentar e o freio mínimo na frente não devia parar.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cuidado! Lá vem o torpedo terrestre

Popular Science set. 1917 TORPEDO TERRESTRE WW1
1917 – setembro – Essa ainda não é a maior aberração inventada na Primeira Guerra Mundial. O desenho diz tudo. Foi tratado como uma revolução para os campos de batalha. Carros controlados remotamente (isso já havia mesmo) que avançariam em alta velocidade sobre o campo de batalha e se explodiriam nas trincheiras inimigas. Note o medo do soldado alemão! Só esqueceram que os campos de batalha não eram lisos, mas totalmente irregulares com várias crateras de granadas de canhão a cada metro de terreno. Mal passavam tanques em baixa velocidade. Imagine carros-torpedo. A Popular Science dedicou 5 páginas à descrição completa do sistema e seu emprego na guerra atual e no futuro.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Paraquedas Guarda-chuva

Popular Science set. 1917 PARAQUEDAS WW1
1917 – setembro – Entre as ideias imbecis da Primeira Guerra Mundial está este paraquedas auto ejetor (até porque não se usava cintos) para os pilotos de combate. Ele não foi adotado porque os pilotos acharam um pouquinho desconfortável voar com aquilo nos aviões – vide desenho à esq – e também preferiam morrer logo do que bater no chão com o peito e a cara. Veja que a brincadeira de Chaplin no Grande Ditador com os inventores alemães malucos tinha um fundo da mais absoluta verdade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Soldadinhos de papel

Popular Science out. 1917 SOLDADO DE PAPIER MARCHE WW1
1917 – outubro – Essa foi utilizada na Primeira Guerra Mundial. À esquerda temos um soldado americano feito de papier-marche. A direita temos outro, feito de carne e osso. Ninguém é capaz de notar a diferença. A ideia aqui era de que os atiradores de elite alemães gastassem suas balas atirando nos soldados de papel. Mas isso não deu certo por um simples detalhe. O soldado de carne e osso era MAIS BARATO que o de papel e podia cumprir outras missões na WW1 além de tomar um tiro na fuça.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Veneno seguro em sua casa

Popular Science out. 1917 GARRAFAS DE VENENO
1917 – outubro – Parece que os americanos tinham um grande problema. Como guardar veneno em casa e não confundir com um remédio na hora de tomar com a luz apagada? Bem… Isso é sério. Você só erra uma vez! Aí, um revolucionário consumidor criou frascos de veneno com caveiras para você sentir pelo tato que pegou o treco errado E VAI MORRER!!! Uma variação é a tampa com ponta. é claro que não entram em discussão dois pontos: (1) para que ter veneno em casa? e (2) quem é imbecil o suficiente para ter “veneno de cabeceira” ou deixar vidros de veneno e xarope para tosse misturados?

Seremos todos homens-peixe

Popular Science jan. 1918 ROUPA DE HOMEM PEIXE
1918 – janeiro – A Primeira Guerra Mundial foi um palco enorme pra criatividade e invenções. Segundo a Popular Science estava resolvido o problema de explorar o mar com o traje motorizado de homem-peixe. A coisa é bem completa, só faltaram os tanques de lastro permitindo que o fish-o-man  afundasse e voltasse a superfície, mas isso era apenas um detalhe. O que o projeto mostra como “tanque de submersão” deve conter uns 3 litros de água, ou seja, 2,8 kg.

domingo, 17 de julho de 2011

Tombo a motor

Popular Science dez. 1917 MOTOR PARA PATINS DE GELO
1917 – dezembro – Neste Natal compre o puxador a motor para patinar por no gelo por aí. O pirado inventor é o sr Murray Fahnestock. Ele não via problema algum nessa roda com pregos metálicos acelerando sozinha depois do tombo. Ah, ele diz de onde teve a ideia: viu uma menininha de patins sendo puxada por um cão collie. E sabe aquela calam e tranquilidade da patinação? Imagine com umas 30 pessoas e seu motores sem escapamento por lá…

sábado, 16 de julho de 2011

E os alemães morriam de rir

Popular Science jul.-dez. 1917 TREINO ANTIAEREO NAVAL AMERICANO EM 1917

1917 – dezembro – Infantaria da marinha americana embarcada treinando fogo antiaéreo na Primeira Guerra Mundial. Sabe quantos aviões alemães eles abateram assim? Nenhum. Sabe quantos navios americanos foram atacados por aviões da WW1? Nenhum também…

Pescadores de águias

Popular Science dez. 1917 SUGESTAO DE NOVO ESPORTE PESCA AEREA
1917 – dezembro – Acho que você só vai acreditar nisso por que está publicado aqui. No começo da aviação e de outros transportes motorizados, foram criadas as ideias e equipamentos mais loucos para todos eles. Vimos recentemente o trem a hélice, por exemplo. Agora, saiu uma matéria de 8 páginas elogiando a ideia e com projeto de transformar em novo esporte mundial. A coisa é bizarramente impossível e delirante.  Usar dois aviões de bombardeio da época arrastando pelo ar uma enorme rede pendurada em grandes pipas para “pescar” águias e outras aves de rapina e voo elevado. Na época, foi um projeto de grande seriedade. Acho que o pessoal batia muito com a cabeça nas vigas de madeira das casas.

Bonde a motor

Popular Science ago. 1917 BONDE A GASOLINA

1917 – agosto - Interessante invenção em San Diego na Califónia. Um bonde com motor a gasolina para linhas com pouco movimento de passageiros. Isso foi adotado. Não sei quantas cidades no mundo usaram este sistema mas fazia muito sentido no começo da eletrificação. Hoje em dia bondes modernos, tramways diesel elétricos poderiam ser uma solução e implantação rápida de um veículo leve.

Tipografia em Chinês

Popular Science ago. 1917 UMA FAMILIA DE FONTES EM CHINES
1917 – agosto – isso que você vê é apenas uma família de fontes (como Arial, Times NewsRoman) em chinês com tipos de chumbo. Cada alfabeto completo com ideogramas tem 7.000 caracteres diferentes. Segundo a notícia, o abnegado tipógrafo levou um mês só para arrumar os caracteres – nem diz se em ordem ou que ordem poderia ter. Eu continua não acreditando que os chineses saibam realmente ler e escrever…

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Anti-furto de carros de 1917

Popular Science ago. 1917 TRANCA CONTRA ROUBO DE CARRO
Popular Science – ago 1917 – clique na img para zoom

Você acha que os tempos são outros, mas não são. Mesmo com quase nenhum carro na rua, os amigos do alheio já agiam, tanto que uma tranca com combinação de cofre, oferecendo 87.000 variações era vendida para proteger o xodó da família. Para onde um ladrão de carros fugia em 1917?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lanterna de barbear

Popular Science ago. 1917 LANTERNA PARA BARBEAR
Popular Science – ago 1917 – clique na img para zoom

Eu preciso entender porque o marido de Katherine E. Allport, de Chicago fazia a barba no escuro. Ela, solícita, não podia imaginar que seria qualificada como anta, 100 anos depois. “Os fortes raios de luz são jogados onde eles são necessários…” Você não faz ideia do que era uma lâmpada destas de 1917… Para a inventora, o fio ligado às pilhas numa caixa na pia não iam atrapalhar.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Policial chupador ou soprador–vai saber

Popular Science ago. 1917 CASSETETE APITO
Popular Science – ago 1917 – clique na img para zoom

Não é o que você está vendo! E por isso mesmo, essa ideia brilhante deve ter dado errado. Um cassetete policial apito é um solução genial. Não é aquele apito de trânsito, mas o apito de comando, de pare, de emergência. Se tivesse sido adotado, poderia ter facilitado a vida dos cops, principalmente no inverno, quando pegar um apito no bolso com as luvas é complicado. Mas fica aí o registro de mais uma invenção falida devido ao seu conteúdo fálico.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Máquina fotográfica pistola

Popular Science ago. 1917 CAMERA PARA SEGURAR COMO REVOLVER 1

Popular Science – ago 1917 – clique na img para zoom

Essa é curiosa e faz todo o sentido. Até hoje a posição na qual seguramos câmeras fotográfica é péssima, pouco estável e completamente anti-ergonômica. Lá em 1917, em Albuquerque, Novo México, J.N. Nelson criou uma solução completa e a patenteou. A câmera deveria ser segura como uma arma, com as miras em cima. No punho, há uma almofada de ar que, apertada, não só dispara o obturador como avança o filme, se é que isso é possível.

Onde isso falhou miseravelmente? A distância entra as miras e a lente é enorme, tornando impossível um enquadramento correto da foto. Além disso, segurar as máquinas antigas, ou mesmo as novas com apenas uma das mãos é a certeza de fotos tremidas e fora de foco. Um digno antapassado patenteado.

Banco ejetor de passageiro

Popular Science ago. 1917 BANCO DE CARRO DIVIDIO AO MEIO PARA ENTRAR

Popular Science – ago 1917 – clique na img para zoom

Apregoado como a mais recente novidade para facilitar a entrada de passageiros nos carros, algum demasiado estúpido inventor criou um “meio banco” preso na porta. Além de ser um assassino potencial nas colisões, parece que o sujeito não se importava em como passageiro ia sentar ou levantar deste “meio banco” para abrir a porta. Seu nome não ficou na história, o que é corretíssimo.

domingo, 10 de julho de 2011

Sai da frente! É o avião inseto!

Popular Science ago. 1934 aviao inseto
Popular Science – Ago 1934 – clique na img para zoom


Um inventor inglês que não tinha amigos para lhe dizer para fazer outra coisa achava que seu avião inseto com asas triplas rotativas movidas a motor, não só voaria, mas pairaria no ar como um inseto. Dedicou alguns anos a isso. O avião inseto pairou apenas no chão.

sábado, 9 de julho de 2011

No futuro aviões aterrissarão nos telhados

Popular Science jun. 1919 AEROPORTOS NOS TELHADOS
Popular Science – Jun 1919 – clique na img para zoom


Era o que os cientistas que tinham medo de beijo (veja a outra maluquice aqui perto) pensavam. Na visão alucinada deles, aviões particulares e de entregas chegariam e levantariam voo de pistas côncavas circulares no meio das cidades.

É uma piada, mas em 1919 dedicaram 8 páginas da publicação às variantes deste projeto que era para ter ido em frente. Note que no desenho deles, há espaço para dois aviões no telhado e um já está lá. Onde iam ficar os outros?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Havaí 5 a zero

Popular Science fev. 1920 SURF
Popular Science – Fev 1920 – clique na img para zoom


Homens e um menino orgulhosos posam para a foto com suas pranchas de surf feitas com madeira balsa, bem leve. A vantagem é que não afundava como as outras pranchas de madeira. A turminha sabia se divertir.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Faróis de uma só lâmpada

Popular Science ago. 1934 farol com espelho
Popular Science – Ago 1934 – clique na img para zoom


Tem maluco que é genial. Um sujeito de Michigan inventou um aparato com espelhos para conduzir a luz de um dos faróis para o outro e assim uma lâmpada apenas iluminar os dois.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ratinhos decorativos

Popular Science ago. 1934 ratos decorativos
Popular Science – Ago 1934 – clique na img para zoom


Quando você acha que viu todas as bizarrices, aparece uma pior. Um artista de Nova Iorque que a PS decidiu nem nominar, aproveitava a abundância de matéria prima e empalhava cabecinhas de rato como elementos decorativos.

Eu tenho CERTEZA de que ele foi um do que comprou a guilhotinha da galinhas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Para o fundo do mar, e rápido

Popular Science ago. 1934 bola de mergulho
Popular Science – Ago 1934 – clique na img para zoom


Da França surge essa imensa bola oca de aço. Era do cientista Georges Claude. Ele pretendia conduzir a exploração do fundo do mar com isso aí, equipado com janelas, sauna, hidro massagem e recebendo ar por tubos ligados ao navio.

Deve ter gasto uma fortuna e não foi a lugar algum.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Beijos puros e sem germes

Popular Science fev. 1920 BEIJO SEM GERMES
Popular Science – Abr 1920 – clique na img para zoom


Cientista avisam! Beijos são anti-higiênicos e transmitem todo o tipo de germes perigosos. Vai ver que é por isso que não comiam ninguém…

Para resolver, use a “tela do beijo”, coberta com um antisséptico “garantido” para matar todos os germes.
Ai bem, que beijinho com gosto de Pinho Sol…

domingo, 3 de julho de 2011

Voando sobre trilhos

Popular Science abr. 1920 TREM A HELICE
Popular Science – Abr 1920 – clique na img para zoom


Essa aqui é demais! Trem a hélice. Foi uma resposta à falta de carvão na Europa após a Primeira Guerra Mundial. Era apenas um vagão para 40 passageiros e a nota diz que chegava aos 80 km/h!

Na mesma edição há uma grande matéria sobre “trens bala” – lembre, estamos em 1920 – e os desenhos dos engenheiros são exatamente o que temos de uns 40 anos para cá. Na visão deles, uma carenagem aerodinâmica cobriria as locomotivas existentes e permitiriam um trem normal manter a velocidade de 80 km/h. No futuro, esperavam eles, que um trem pudesse chegar a 100 km/h.

Trem de 100 na Inglaterra de hoje é trenzinho lento. Não faltam trens andando por aí a mais de 300 por hora. Aliás, no Brasil faltam trens sim…

sábado, 2 de julho de 2011

Super ultra mini máquina de escrever

Popular Science jan. 1920 MAQUINA DE ESCREVER EM MINIATURA
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Essa entrou no mercado. Era uma máquina de escrever que cabia no bolso do casaco. Era simples. Você metia a folha de papel nela, com a mão direita posicionava o disco na letra que queria bater e com a esquerda batia a letra. Depois empurre o conjunto para a próxima posição e repita até escrever o texto todo.
Nem faço ideia o que deu errado com isso. Você faz?

Alerta de nível de água da bateria

Popular Science ago. 1934 alerta de água para bateria

Popular Science – Ago 1934 – clique na img para zoom

Ideia genial. Tinha que ter sido adotada. Se você faz a manutenção de seu carro já notou que é a mesma tampa que temos no reservatório de fluido de freio. Não dá para saber se acabou sendo usada para isso.

A coisa é simples. A boia flutua na solução de bateria que vai evaporando aos poucos. Ela tem uma haste com um indicador no topo. Quando o indicador não estiver saliente na tampa é hora de colocar água na bateria.

Isso poderia ter salvado milhões de pessoas de problemas com suas antigas baterias. Pena que não foi usado.

Corte a cabeça dela!

Popular Science abr. 1920 GUILHOTINA PARA MATAR GALINHA EM CASA

Popular Sicence – Abr 1920 – clique na img para zoom

Frank S. Rece, o grande executor de Dallas, no Texas juntou os carimbos com a vontade de comer e criou essa curiosa guilhotina para galinhas. Gente, o mundo mudou. Nós compramos os bichos mortos, limpos e embalados mas não era assim. Na maioria dos lugares ainda não é.

Será que é mais bacana guilhotinar as bichinhas que cortar seus pescoços com uma faca ou machado de cozinha?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Esquentador de pés para trabalhadores

Popular Science jan. 1920 AQUECEDOR DE PES
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Poderia ter sido chamado de Big Hot Shoe, mas não emplacou. Alonzo Newton Benn, de Chicago se preocupava com os pés gelados de empregados em frigoríficos e dos que precisavam ficar eretos nas ruas no inverno. A ideia é curiosa e o projeto foi bem desenvolvido.
Essa grande bota forrada, tem um isolamento interno de pedaços de cortiça que prometem manter o calor dos pés. Além disso, a sola é altíssima, isolando o calçado comum do trabalhador do piso gelado. Ao enviar o pé calçado na bota quente, automaticamente a área de trás se fecha, portanto é simples de calçar e descalçar.
Não ter dado certo foi um verdadeiro pezão na bunda de Alonzo, que fez tudo certinho. Mas o mundo é que não é certo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Fechadura que acende a luz: genial

Popular Science jan. 1920 FECHADURA QUE ACENDE A LUZ
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Neste caso, antas são os que não adotaram este invento. É genial e poderia ter facilitado a vida de todos. A coisa toda fica embutida no batente da porta e pode ser usada em qualquer tipo de fechadura.
Na posição trancado, o ferrolho encosta em um botão que mantém as luzes apagadas. Na destrancada o botão é descomprimido e acende as luzes que estiver comandando. Nas casas americanas, com hall de entrada isso teria sido ótimo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cigarro duplo é mais bom

Popular Science jan. 1920 CIGARRO DUPLO
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Essa é das boas para julgarmos como a mídia mostra o que é bom e o que é mau. Isso varia muito com as épocas e sociedades. Neste caso, um fabricante jumento de cigarros percebeu que “muita” gente queria uma mistura de fumos nos EUA: tabaco da Virgínia e tabaco turco.
A solução jumentícia dele foi a de criar um cigarro duplo, cada um com um tabaco e fazer a mistura no aparelho respiratório do consumidor. Deveria existir possibilidade de prisão póstuma para um energúmero destes.

domingo, 26 de junho de 2011

Patrões desenfreados

Popular Science jan. 1920 CHOQUE NO MOTORISTA
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Vou juntar duas animalidades aqui. São dois dispositivos para aristocratas se comunicarem com seus motoristas, enquanto estão sentados lá atrás na cabine fechada de seus carrões.
Na img superior temos um conto elétrico no dedo do motorista. O inventor-torturador sugere uma sinalização do tipo “um choque – vamos para casa”, “dois choques – vamos para o escritório.” Imagine o que era o momento do sociedade norte-americana para dar valor verdadeiro a uma barbaridade destas?
Eu sugeriria pelo menos mais dois códigos obrigatórios: choques múltiplos – significando que o motorista não entendeu o último código de choques que levou e, 50 choques acompanhados por 10 chibatadas por ter comido a mulher do patrão.
Abaixo temos uma variação. É um pedal que corta o funcionamento do motor. Segundo o inventor, os motorista percebem cada minúscula variação no motor então o senhor de engenho (mesmo…) pode criar seu código personalizado com o motorista para passar mensagens.
Mais adiante na mesma publicação mas sem o mesmo destaque, uma solução mais correta é apresentada: o botão do patrão aciona uma luzinha acima do espelho para passar as informações. O pessoal era muito educado naqueles idos: ninguém gritava…
Popular Science jan. 1920 CUT OUT PEDAL

Navalha elétrica que faz Tchzzzaaannn

Popular Science jan. 1920 NAVALHA QUE LEVANTA OS PELOS
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom


Parece que os Anos 20, foram o Anos Elétricos e  não os Anos Loucos. A novidade atraia inventores e essa aqui, apesar de ter um formato pouco conveniente deveria funcionar bem.

O Frank White, do Missouri, percebeu que a eletricidade fazia os pelos do corpo se arrepiarem e um dos problemas de barbear-se é não conseguir cortar os pelos rentes o suficiente.

Criou essa navalha elétrica que vai fazendo os pelos do rosto se arrepiarem antes de serem decepados. Era a pilha, poranto podia ser usada mesmo em casas sem eletricidade (a maioria). Nota 10 para o sujeito.

sábado, 25 de junho de 2011

Ela patenteou a cura para a insônia

Popular Science jan. 1920 CURA PARA INSONIA
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
A sra Alice O. Darling, uma predestinada com este sobrenome (querida), sofria de insônia, na estressante cidade de Lebanon, em New Hampshire. Ao  invés de arrumar um marido, descobriu que se mudasse a posição do colchão, deitasse de barriga fazendo um forçamento na região lombar e apoiasse a testa em travesseiros altos e duros, dormia rapidinho feito uma passarinha.
A sra “Querida” dia que nessa posição se fica tonto rapidinho e basta recolocar colchão e travesseiros no lugar e dormir. Segundo os editores da  PS, nessa posição há uma rápida queda de pressão de sangue no cérebro.
Pior: ela pediu a patente do método e foi concedida. Pelo que não se sabe, “Querida” terminou seus dias em um sanatório da região.

Parafuso de ouvido, coisa de hermano

Popular Science jan. 1920 PARAFUSOS DE OUVIDO
Popular Science – Jan 1920 – clique na img para zoom
Não há o que falar para entender porque não funcionou. Mas seu inventor, Gabino Jauregui, da Argentina, acha perfeita essa armação metálica na cabeça das pessoas para elas ficarem confortavelmente em silêncio.
O pirado portenho escreveu que dependendo do nível de ruído que o usuário quisesse, podia apertar ou afrouxar os parafusos dentro de seus ouvidos.
Dizem por aí que o invento foi confiscado pelos serviços secretos e usado em interrogatórios, curiosamente permitindo que os interrogadores ouvissem melhor…

Máquina para espancar filhos

Popular Science jan. 1920 MAQUINA PARA ESPANCAR OS FILHOS

Popular Science - Jan 1920 – clique na img para zoom

Gente, fiquei uns 5 minutos paralisado com isso aí. Apesar de parecer que o garoto está sendo analisado pelo pai, na verdade está tomando uma surra moderna do século XX.

O texto diz “moderna fórmula para punição”. É uma traquitana elétrica onde o pai não precisa machucar a mão para espancar o filho. Basta ligar na tomada, encostar o acionador (do tamanho de uma palma de mão, segundo o texto) na infeliz bunda, e apertar o gatilho. O circuito então bate, bate e bate, sem se cansar.

Esse aparto de tortura infantil foi fotografado em sua demonstração no “Show Elétrico” no Madison Square Garden, em Nova Iorque.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Foguete Postal

Popular Science Jun 1930 - FOGUETE POSTAL
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O inventor boêmio L. Ocenanzek e seu pirados amigos logo antes de disparar um modelo de foguete postal na Tchecoslováquia. O professor pardalzek local marcou o ponto exato da queda do míssil desguiado, que segundo a matéria do jornal local, repercutida em todo o mundo “atingiu o local exato previsto para grande surpresa dos presentes.” A distância percorrida foi de… Ninguém sabe, a nota diz apenas que se elevou por cerca de 1 km e caiu no local exato…

O tcheco era meio megalomaníaco e imaginava imensos foguetes atravessando continentes e oceanos levando correspondência. É claro que encomendas com etiqueta “frágil”, nem pensar. E também para que pensar onde os foguetes iam cair e o que iria sobrar deles. Alguns comentaristas acharam que era o futuro chegando.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cone fotográfico Kodak

Popular-Science-dez.-1983-foto-kit-kodak-antapassados

Dez-1983 – Popular Science – clique na foto para zoom

Este aparato bizarro tinha o nome já completamente errado de Kodak Instagraphic Imaging Outfit. Era caríssimo para 1983, e nada portátil, custando 195 dólares e nada mais era que um grande cone plástico e uma câmera tipo polaroide para fotografar as telas dos computadores.

Pela análise da foto, somente pessoas bonitinhas deviam conseguir boas imagens.

Você pode achar curioso, mas a informática pessoal e de escritório estava nos primeiros passos. As impressoras matriciais, mal davam conta de imprimir textos de forma atraente, mas os computadores já possuíam programas de planilhas com geração de gráficos, basicamente os mesmo que temos hoje. Monitor com 4 cores era privilégio dos muito ricos.

A finalidade desta trolha da Kodak era fotografar as telas para usar em apresentações. Me recordo desta época do que se ralou aqui no Brasil para fotografar telas com tripés, velocidades muito baixas, luzes do escritório apagadas.

Se essa coisa deu certo? Parece que não pois sucumbiu sem deixar sequer uma lembrança. Aqui no Brasil, nunca deu as caras.

Ah, deve ser dos mesmos fabricantes do Cone do Silêncio do Agente 86, Maxwell Smart…

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Santos Dumont e sua super-besta

1930-mar santos dumont

março-1930 – Popular Science – clique na foto para zoom

Nosso querido inventor brasileiro em foto absolutamente desconhecida ao lado de uma enorme besta que criou. O dispositivo era para salvamento aquático e está em posição de disparo. O dardo metálico disparado leva consigo a linha de salvamento.

Talvez isso tenha falhado pelo risco de arpoar sobrevivente ao invés de salvá-los… É realmente uma foto antalógica.

Como tudo que Santos Dumont fazia era radical, note que a besta é invertida. A tensão é dada na frente por cabos flexíveis, enquanto a parte de trás é de madeira. era um sujeito curioso.

Cometeria suicídio em 23 de julho de 1932 na cidade de Guaruja, litoral paulista.

O que é este blog?

Ao longo de minhas pesquisas sobre Coca-Cola e judaísmo encontro muito material interessante. Eu precisaria ser uma empresa para divulgar as coisas esquecidas do passado.

Então, resolvi criar este espaço dedicado a nada sério. Aqui você verá a cada dois dias, quem sabe, diariamente, uma nota curta ilustrada sobre o grande invenção ou avanço tecnológico fulimante, publicado e alardeado pela mídia da época, mas que não deu em nada. Falha total. Não emplacou, não entrou no mercado, ninguém quis saber.

Os motivos do fracasso? Sei lá. Deixo por conta de sua imaginação. Você verá que muitos deles poderiam ter dado certo e talvez possam ser produzidos até mesmo hoje.

Assim, deixo vocês na companhia destes nossos adoráveis inventores antapassados que tiveram sua imaginação e criatividade violentadas pela realidade política, econômica e financeira.

Só será publica no blog, material que tenha sido realmente publicado em mídia.